sexta-feira, 17 de abril de 2009

Tudo muda...



24 horas é o tempo suficiente para mudar muita coisa de lugar, o tempo em que o sol muda o seu sentido, os nossos pensamentos também são capazes de mudar, nosso querer se transforma, o querer das outras pessoas se transformam também, até o dia em que a gente percebe que o mais correto é não jogar uma “história” na ‘lata do lixo’, mais sim de desistir dela antes mesmo que esta destrua com você. E é necessário que você seja adulta suficiente neste momento para entender que as coisas vão acabando e talvez do jeito como você não quer que acabe,mas que do mesmo modo se terminam.
Eu gostaria de em minhas certezas falar que apesar de minhas renúncias (que talvez não tenham sido poucas), de minhas atitudes um tanto impensadas e talvez insanas, que há alguém que antes de dormir fecha os olhos por mim, que devota a mim um carinho no qual eu não tenha ideia, que deseja em seus pensamentos que eu nunca mude, e que em algum momento eu faça falta de verdade...
Quero encontrar pessoas que fazem os momentos, pessoas que eternizam os gestos, pessoas que sabem como deixar uma saudade boa sem precisar ir embora definitivamente. Dos seus beijos e abraços algumas pessoas podem ter tido, mas poucos serão verdadeiramente especiais. E raramente um encontrará a essência da sua alma, e talvez não chegue nem a encontrar, ou porque está ocupado demais preocupado com o próprio prazer, ou porque costuma colecionar quantidade sem qualidade. O raro te encontrará tentando ser o melhor que você já teve, tentando eternizar os gestos, tornando um momento, uma lembrança diferenciada.
Eu quero acreditar que se hoje eu fracassar, amanhã será um novo dia, e se eu tiver forças para nunca desistir dos meus maiores sonhos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que minhas maiores esperanças nunca morram por palavras pessimistas.
E que essas mesmas esperanças nunca me pareçam um NÃO. O não em que a gente às vezes teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como um SIM.
Eu li um dia que, “as pessoas não se precisam, elas se completam... Não por serem metades, mais por serem inteiras”. E eu achei essa frase a mais perfeita de todas, pois quando a gente entende que o outro não pode ser aprisionado, porque aprisionar é uma forma de desintegrar a sua essência, e que o encanto está justamente no fato de não o possuir, de não precisar, mas sim no de completar. Entendemos que ai sim teremos a possibilidade de ter o melhor daquela pessoa.
E é na desistência que olhar pra trás após uma longa caminhada, pode nos fazer perder a noção da distância em que percorremos, mas que do mesmo modo se estivermos detidos em nossa imagem desde inicio até o término de todas as nossas esperanças para continuar em algo que não mudará, certamente lembraremos o quanto custou chegar até aqui.

Nenhum comentário: